quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

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Era so desejo de não ser tão forte, de nao ser tão ligada, tão preocupada.queria mesmo sair por ai destruindo conceitos, acabando com sonhos, abrintodos os olhos fechados do mundo. Aguçar os sentidos, agir com toda sinceridade maligna, transpirar todo ódio , exalando realidade e transparência. Ser e não ser, sorrir e franzir, não te querer tão perto, mais sempre por perto. Conseguir esquecer como é fingir essa cara quieta, esse sorriso falso, e o piscar de olhos forjados, movimentos simulados, frases feitas, palavras estudadas, orações decoras. Tudo para se transformar em orgulho, tudo dentro misturado e reprimo, espremido.
E tão mais fácil fingir, sufocar a verdade e passar escondida debaixo das pedras. Ela não sabe se o real é o ser que ela controla, ou o que é controlado.
Os dois lutam se machucam, um por vez vence batalhas consecutivas . mais nenhum até hoje, teve coragem o bastante para vencer a guerra, mesmo sabendo que a qualquer momento ao mínimo golpe de delicadeza ou fúria, o outro cederia.
Ela é so uma espécie de representação de sua pessoa, já que nunca se sabe, ela mesmo desconhece, se a que se mostra para o público, ou a que se esconde por entre as linhas.
Manter-se diferente dos demais faz parte de sua apresentação.
Ela é só alguém que aparentava ser ela, mais não era.

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