terça-feira, 26 de agosto de 2008

O diario de D.

“Você ainda não ama o bastante, queria que você amasse mais ainda.
Você foi feito para amar, todos foram feitos para amar, para mar infinitamente, eternamente. Mais seu amor não é autentico. Você ama a si mesmo, daí estes malogros lamentáveis.”
Escrito por um padre, publicado em um livro que prefeito não citar o nome.

“È preciso que você aprenda cada dia a amar, esquecendo de si mesmo em beneficio daqueles que Deus coloca em seus caminho.”


Senhor, liberta me de mim

(Oração, me senti a vontade para modifica la um pouco)


Tu me escutas Senhor?
Sofro de modo atroz
Encarcerado em mim mesmo.
Prisioneiro de mim mesmo
Só ouço a minha voz,
Só enxergo a mim próprio.
E, por de trás de mim, so o sofrimento existe.
Liberta- me de meu corpo: ele é pura fome
E tudo o que ele toca com seus grandes olhos intocáveis
Com sua mil mãos estendidas , crispadas, é sempre para se apossar e tentar acalmar seu apetite insaciável
Liberta-me de meu coração: tenho o todo enfunado de amor,mas
Quando penso que amo , entrevejo coberto de vergonha, que através do outro,é ainda a mim próprio que amo.
Liberta-me do meu espírito: esta cheio de si mesmo, de suas idéias , de seus julgamentos _ nem sabe dialogar , pois nenhuma outra palavra o atinge se não suas próprias palavras.
Sozinho, me aborreço
Me canso
Detesto-me
Enojo-me a mim mesmo.
Tudo me parece mesquinho e feio , sem luz.
E que nada posso ver a não ser que através de mim mesmo
Sinto-me prestes a odiar os homens e o mundo inteiro
Por despeito, já que não os posso acusar.
Quisera sair
Andar , correr.
Sei que existe a ALEGRIA
vi-a cantar em alguns rostos.
Sei que rebrilha a Luz, vi-a iluminar certos olhares.
Mas, Senhor não consigo me libertar, gosto d eminha prisão, ao mesmo tempo que a odeio.
Pois sou eu minha prisão.
Eu me amo.
Amo me Senhor
E tenho náuseas de mim.
Nem encontro Senhor, a porta de mim mesmo.
Esbarro em minhas próprias paredes, em meus próprios limites.
Firo-me
Sinto dor
E ninguém sabe.
Pois ninguém jamais entrou dentro de mim
Estou sozinho.
Senhor mostra-me a porta
Toma-me a mão
Abre
Aponta-me o caminho
A estrada da alegria o sendeiro da luz.
Escuta-me Senhor.

Eu te escutei:
Causa-me dó, Me fazes pena.
Há tanto tempo que espreito suas persianas serradas.
Abre-as
Minha luz a de te iluminar
Há tanto tempo me posto a tua porta trancada
Abre- a
Me encontraras a soleira
Eu te espero, os outros te esperam
Mas tens de abrir
Tens de sair de ti
Por que ficar prisioneiro de ti mesmo?
És livre
Não fui Eu que fechou tua porta
Não serei Eu quem a possa empurrar
Pois és tu que por dentro, a guardas fortemente trancada.


( tirei do livro )

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